Plásticos de uso único

Porque é que são um problema?

Como é que o problema está a ser tratado pela União Europeia?

Em 2019, foi publicada a Directiva (UE) 2019/904, em que são abordados os desafios e acções a tomar face à problemática ambiental causada pelos plásticos de uso único.

Várias medidas estão a ser adoptadas no sentido de reduzir este impacto e centram-se em cinco acções:

  1. restringir a colocação no mercado
  2. reduzir o consumo
  3. melhorar o ecodesign
  4. aumentar a reciclagem
  5. aplicar o princípio da responsabilidade alargada do produtor

Quais os produtos abrangidos pela Directiva e quais as medidas aplicáveis a cada um?

Talheres, pratos, palhinhas, agitadores de bebidas, cotonetes, varas de balões, copos, tampas e recipientes para bebidas e alimentos feitos de poliestireno expandido, e produtos feitos de plástico oxodegradável. 

Restrição de colocação no mercado a partir de 2021.

Toalhetes húmidos, pensos higiénicos, copos, tampões e produtos de tabaco e filtros.

Marcação obrigatória que torne clara que a sua composição integra plástico, os riscos ambientais e como é que devem ser adequadamente depositados a partir de 2021.

Produtos de tabaco e filtros que contêm plástico, toalhetes, balões e artes de pesca.

Os resíduos destes produtos passam a ser abrangidos por sistemas de responsabilidade alargada do produtor a partir de 2024.

Garrafas com mais de três litros.

Já abrangidas pela responsabilidade alargada do produtor no contexto da gestão de embalagens, passam a ter tampas que integram a embalagem a partir de 2024, tem de existir uma taxa de 77% de separação em 2025, que passa para 90% em 2029.

Todas as garrafas de plástico.

Já abrangidas pela responsabilidade alargada do produtor no contexto da gestão de embalagens, têm de integrar na sua composição 25% de plástico reciclado a partir de 2025, e 30% a partir de 2030.

Que impacto se espera com estas medidas?

3.4
milhões de toneladas
CO2 POR ANO VÃO SER EVITADAS
6.5
mil milhões de euros
É O QUE OS CONSUMIDORES VÃO POUPAR POR ESCOLHEREM ALTERNATIVAS A PRODUTOS DE USO ÚNICO
2.2
mil milhões de euros
DE DANOS AMBIENTAIS VÃO SER EVITADOS

Dados retirados da publicação da União Europeia "Turning the tide on single-use plastics".

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